Mamoplastia de Aumento

Popularmente conhecida como implante de silicone mamário, este procedimento cirúrgico promove o aumento das mamas através da inclusão de modernos implantes de gel de silicone altamente coesivo e com múltiplas camadas de cobertura.
Indicação:
Mulheres insatisfeitas com o tamanho da mama desejando aumenta-las.
A Cirurgia
É realizada em ambiente hospitalar, com anestesia local com sedação, anestesia geral ou anestesia peridural, dependendo da avaliação de cada caso pela equipe cirúrgico- anestésica.
Tempo
Em média de 90 minutos a 120 minutos de duração, com internação de geralmente, de 12 a 24 horas.
Qual idade posso realizar
A idade mínima varia de paciente para paciente de acordo com o desenvolvimento mamário. As mamas geralmente atingem o seu desenvolvimento completo cerca de 5 anos após a primeira menstruação o que acontece aos 16 anos ou após 6 meses o término da lactação para as mamães.
Tem melhor época para realizar
Pode ser realizada em qualquer época do ano, desde que se tome os cuidados pós operatórios que o médico irá orientar.
Como é o pós operatório
O tempo de recuperação total da mamoplastia de aumento é de cerca de 1 mês e a dor e o desconforto vai diminuindo lentamente, sendo que 3 semanas depois da cirurgia normalmente já se consegue trabalhar, passear e treinar sem fazer exercícios com os braços.
Quanto tempo para ver o resultado definitivo
Cada cirurgia tem o seu tempo de cicatrização e recuperação ideal para que se evidencie o resultado definitivo.
A partir do terceiro mês dentro da recuperação é que poderemos notar as mamas tomando seu formato próximo ao definitivo que se dá após um ano de operada.
Anestesia
Anestesia local com sedação, anestesia geral ou anestesia peridural, dependendo da avaliação de cada caso pela equipe cirúrgico-anestésica. Isso é discutido com a paciente, ponderando-se sobre todos os aspectos.
Duração da cirurgia
Em média de 90 minutos a 120 minutos. Dependendo do caso, existem detalhes que podem prolongar esse tempo, pois esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória
Período de internação
Geralmente, de 12 a 24 horas.
Constituição das próteses
O material empregado na fabricação das próteses mamárias geralmente é o silicone, que é um tipo de polímero sintético, comprovadamente biocompatível. Esse produto faz parte da composição do revestimento da prótese, que também pode ser coberta por outros produtos, como o poliuretano. O conteúdo da prótese pode ser o silicone (atualmente de forma gelatinosa e coesiva), o soro fisiológico ou até mesmo alguns tipos de óleos.
Cada um destes produtos tem suas particularidades, mas, atualmente, o mais usado é o silicone. Este é um produto inerte e com elevada segurança, já que, devido à sua consistência coesiva, caso haja ruptura traumática da prótese, o gel de silicone não se dispersa, não impregnando os tecidos. Embora raro, pode ocorrer rejeição à prótese de silicone. Também, é muito importante a observação de que o silicone não foi associado a doenças degenerativas articulares ou ao câncer de mama em estudos. O que se relata é que a presença da prótese poderia dificultar a identificação de uma lesão mamária inicial. Porém, com o controle através de exames periódicos, como a mamografia, e o desenvolvimento de técnicas mais avançadas de avaliação, esses problemas são contornados. Converse com o seu cirurgião, esclarecendo todas as suas dúvidas e ponderando sobre as particularidades de cada caso.
Tamanho da prótese
O tamanho da prótese deve ser uma avaliação feita em conjunto entre médico e paciente. O ideal é adequar à expectativa do paciente à sua anatomia, possibilidades técnicas e estrutura corporal.
Vias de acesso e plano de colocação da prótese
O acesso para a colocação das próteses se faz por meio de incisões (futuras cicatrizes), cujas localizações mais frequentes, quando não há ptose (queda) mamária associada, são:
Inframamárias (no sulco mamário inferior)
A infra mamária, abaixo dos seios, certamente, é a mais usada. Esse tipo de incisão é realizado no sulco natural da mama e não danifica suas estruturas. Ela permite ao cirurgião melhores condições de visibilidade e controle do conjunto mama e implante de silicone, importante para a simetria.
Periareolares (no contorno da aréola)
Realizada no contorno da aréola, deixa a cicatriz quase imperceptível. Essa técnica não é possível em casos de implantes de grandes volumes e aréolas muito pequenas, podendo interferir na amamentação, pois há corte de alguns ductos mamários.
Axilares
A incisão é feita na axila, tornando a cicatriz quase imperceptível. Não deixa nenhum tipo de marca na mama, nem interfere na amamentação. Essa técnica exige um grau de especialidade maior do cirurgião, pois ele tem menor controle do posicionamento da prótese, aumentando o risco de assimetria.
Obs: Nos casos em que háflacidez e ptose (queda) mamária, para que se remodele e reposicione superiormente os tecidos mamários, podem ser necessárias outras incisões, pelas quais a prótese pode ser introduzida.
Posicionamento das próteses
Com relação ao posicionamento, via de regra as próteses são colocadas abaixo ou acima do músculo peitoral, cada tipo tendo seus prós e contras e indicações especificas:
Submuscular: A prótese é colocada sob o músculo apresenta particularidades e indicações como:
- As mamas ficam com aspecto mais natural.
- Menor probabilidade de os seios parecerem caídos.
- Ficam menos “juntinhos”.
- A cirurgia é mais demorada, complexa e o pós-operatório mais dolorido e demorado.
- Indicado em pacientes muito magras.
- Indicado para incisões axilares.
- Indicado quando há histórico familiar de tumor de mama.
- Indicado na reconstrução mamária.
Subglandular: A prótese é colocada sob o tecido mamário e acima do músculo. Apresenta particularidades e indicações como:
- A cirurgia é menos demorada.
- O pós-operatório é mais tranquilo.
- Os seios ficam mais “juntinhos”.
- Os seios ficam mais arredondados.
- Os seios ficam menos caídos.
- Maior probabilidade de apresentar estrias.
- O silicone fica mais aparente.
- Maiores casos de contratura.
- Diminuição da sensibilidade da glândula.
- Indicado para pacientes que desejam próteses menos volumosas.
- Indicado em casos de mamas tuberosas.
Pós-operatório
Evolução pós-operatória
Felizmente, esta cirurgia permite-nos posicionar as cicatrizes bastante disfarçadas, o que é muito conveniente nos primeiros meses. Para melhor esclarecê-la sobre a evolução cicatricial, vamos relatar os diversos períodos pelos quais as cicatrizes passarão:
Período Imediato:
Até o 30º dia e apresenta-se com aspecto excelente e pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo.
Período Mediato:
Vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período haverá espessamento natural da cicatriz, bem como mudança na tonalidade de sua cor, passando de “vermelho” para o “marrom”, vai, aos poucos, clareando. Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o onde mais preocupa as pacientes. Como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes onde não se preocupem, pois, o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.
Período Tardio:
Vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia do abdome deverá ser feita após este período.